O documento, divulgado pela Fundação de Assistência Social, revela que residem em Israel 189 mil pessoas que sobreviveram ao massacre dos judeus comandado por Adolf Hitler, 14 mil a menos do que no ano passado devido ao alto índice de mortes no seio dos mesmos.
Desse número, 45 mil vivem na pobreza apesar das recentes políticas sociais implantadas pelo governo israelita para melhorar as suas condições de vida.
O relatório acrescenta que a cada dia morrem 40 sobreviventes, o que representa mil mortes ao mês, devido a idade média do grupo que é de 85 anos.
Há um ano teve início um plano nacional para ajudar os sobreviventes, uma iniciativa para um periódo de cinco no qual o governo israelita investiu 250 milhões de dólares.
Israel celebra o Dia do Holocausto na próxima quinta-feira com um dia de luto nacional no qual os estabelecimentos comerciais são fechados. Várias cerimônias comemorativas ocorrem no memorial Yad Vashem de Jesuralém.
A jornada será antecedida de actividades especiais de estudo em centros educativos, onde se registou uma forte queda no interesse dos adolescentes pelo triste episódio da história judia e europeia.
No entanto, a imprensa local destaca que a situação de muitos sobreviventes não melhorou. Em muitos casos torna-se urgente pela pobreza na qual vivem, somada a dificuldade em receber os auxílios governamentais devido a burocracia.
Angop/NJ