Segundo o último balanço das autoridades de Mayotte, está confirmada a morte de 22 pessoas e mais de 1400 feridos, mas estes números deverão ser alterados à medida que o tempo passa, enquanto em Moçambique, segundo o Governo do país, o ciclone Chido fez pelo menos 34 mortos e centenas de feridos.

Todavia, este balanço é ainda provisório, porque tanto em Moçambique como no arquipélago francês situado entre Madagáscar e a costa moçambicana, as equipas de socorro ainda não chegaram a uma boa parte dos territórios atingidos.

Com uma intensidade de 3 numa escala que vai até 5, o Chido foi o mais devastador ciclo que atingiu Mayotte em perto de um século, enquanto em Moçambique está longe de atingir a devastação que o Ida alcançou em 2019, com mais de 2 mil mortos.

Este ciclone tropical atingiu a costa moçambicana entre Sábado e Domingo últimos, tendo, pouco depois descido de categoria para tempestade tropical, depois de ter passado na sua máxima força por Mayotte horas antes.

E foi no arquipélago francês que despejou toda a sua fúria, causando uma devastação raramente vista na regiões, levando o Governo de Paris a organizar uma gigantesca operação de resgate enviada de França durante domingo, 15, e segunda-feira, 16, continuando hoje, terça, 17, a crescer o apoio às populações da região mais pobre da Europa, onde habitam 300 mil pessoas.

Entretanto, em Moçambique, as autoridades avisaram que as zonas mais atingidas foram Nampula e Cabo Delgado, no norte do país, para onde está a seguir ainda ajuda de forma a alcançar as zonas mais afastadas mas onde existem populações a precisar de apoio urgente.