O projecto, a cargo da Mota-Engil, será implementado em três fases, sendo que a primeira, que o Executivo oficializou esta manhã, terá a duração de 20 meses e deverá criar mais de 1.000 postos de trabalho directo.

Segundo o ministro Carlos dos Santos, mesmo antes do lançamento das obras, o Governo já havia contratado várias empresas, mas por questões de financiamento não compatíveis não foi possível dar iniciou às obras antes.

No ano de 2016 foi assinado com uma empresa chinesa, a "CR20", um contrato para a construção de uma via rápida e construção de infraestruturas de apoio que ligaria a Praia do Bispo à Corimba

Mas por falta de enquadramento financeiro, apenas esta empresa conseguiu concluir o viaduto da Corimba, em 2021, porém o contrato com essa empresa foi suspenso.

Segundo o ministro, "o viaduto da Corimba vai ligar a nova marginal e por isso é que aí está construído", embora muitos até agora se perguntem da sua utilidade no actual contexto.

O ministro explicou que a nova marginal da Corimba irá trazer a Luanda uma maior mobilidade urbana e no tráfego rodoviário.

Carlos dos Santos disse também que haverá desalojamento de famílias no percurso desta primeira fase, mas que as mesmas serão realojadas em residências próprias construídas pelo Estado.

Segundo o Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, a primeira fase das obras da nova marginal da Corimba estará a encargo da construtura Mota-Engil.