Entre os mortos estão 19 mulheres e o número de palestinianos feridos subiu para 830, declarou o porta-voz do Ministério da Saúde palestiniano, Ashraf Al-Qedra.
O exército israelita realizou esta madrugada a maior operação na Faixa Gaza desde a eclosão da escalada militar na segunda-feira, com cinquenta rondas de bombardeamentos por terra e ar em quarenta minutos.
Até agora, as milícias dos grupos islamitas Hamas e Jihad Islâmica lançaram mais de 1.800 foguetes em direcção ao território israelita e pelo menos 430 destes acabaram por cair no enclave.
No total, nove pessoas morreram em Israel, sete delas com o impacto de projécteis e duas após caírem quando corriam em direção aos abrigos antiaéreos.
Durante a noite, os alarmes anti-aéreos praticamente não pararam de soar nas comunidades israelitas próximas da Faixa de Gaza devido aos disparos de foguetes a partir de Gaza, o que levou o exército israelita a realizar ataques de retaliação até hoje de manhã.
Nas últimas horas, entre outras acções, aviões de guerra atacaram várias instalações subterrâneas de onde militantes do Hamas lançaram foguetes, bem como vários postos de observação do grupo no centro e ao norte do enclave.
O exército israelita anunciou hoje que continuará a atacar alvos no enclave e que "pretende" realizar uma ofensiva terrestre.
"Estamos preparados para isso", disse um porta-voz do exército israelita.
"Estamos a fazê-lo e continuaremos a fazer com muita intensidade. Esta não é a última palavra e essa operação continuará pelo tempo que for necessário", alertou Netanyahu num vídeo transmitido na madrugada de hoje nas suas redes sociais durante os bombardeamentos a Gaza.