Segundo a imprensa internacional, o sismo, que já teve dezenas de réplicas, ocorreu perto das 23:11 de sexta-feira, tendo atingido um valor elevado na escala de RIchter, que determina uma destruição grave, tendo esta escala de medição o grau nove como máximo.
Segundo as agências de notícias, as autoridades marroquinas avançaram já que as áreas mais afectadas foram a província de Al Houz, no sul de Marraquexe, Taroudant, Chichaoua, Ouarzazate, além de Azilal, Agadir e Casablanca.
As equipas de resgate estão a trabalhar desde que o abalo foi sentido e admitem ainda que o número de vítimas pode subir à medida que estes trabalhos decorrem, sendo uma das preocupações o facto de à hora a que o abalo teve lugar, a maior parte das passoas estarem já em casa e muitas a dormir, o que atrasa uma reacção para escapar dos escombros.
Devido à vasta área atingida, na qual muitas das cidades têm centros antigos e com edifícios sem as técnicas de construção anti-sísmicas modernas, os especialistas admitem que ainda há zonas habitadas que não foram alcançadas pelas equipas de socorro.
E são ainda muitos os edifícios colapsados que podem ter sob os escombros feridos ou mesmo mortos.
Foi lançado um apelo nacional para recolha de sangue em Marrocos e de todo o mundo chegaram garantias de apoio, desde logo da União Europeia, da União Africana, das Nações Unidas, e de dezenas de países individualmente.
O terramoto foi sentido nos países vizinhos com relativa intensidade, tanto em Espanha como em Portugal, incluindo nas regiões a norte destes dois países europeus ainda na Mauritânia e na Argélia.