O Novo Jornal soube que, com o fim da fase de auscultação, o político e general reformado fica agora a aguardar o pronunciamento da Procuradoria-Geral da República, que decidirá se deve ou não prosseguir com o processo.

Sobre o interrogatório ao general, o seu advogado, José Carlos, disse que foi tranquilo e que o general respondeu às perguntas todas que lhe foram feitas pelo magistrado do Ministério Público.

Segundo o causídico, Higino Carneiro esclareceu todas as informações que lhe foram pedidas e para sustentar as suas respostas, juntou documentos que servem de prova.

José Carlos assegura que o Ministério Público vai agora avaliar a qualidade das respostas e das possíveis provas apresentadas pelo arguido, para decidir se o processo tem ou não pernas para prosseguir.

"O MP vai ter agora tempo para avaliar a qualidade das respostas e dos documentos, em função daquilo que é a participação para analisar se o processo deve ou não prosseguir", disse o advogado.

Higino Carneiro foi inquirido nos últimos dois dias na DNIAP, sob duas acusações que sobre si pesam, enquanto governador de Luanda e do Cuando Cubango.

A PGR sublinha que os processos ainda seguem trâmites de investigação, no quadro das competências da DNIAP para o combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira.

Assim sendo, o político e general reformado fica a aguardar por outra notificação da PGR sobre os processos, caso estes prossigam ou sejam arquivados.