O terramoto, que atingiu os 6,8 (máximo de 9) na escala de Richter, teve o epicentro a sul de Marraquexe e que devastou uma área entre as cidades de Marraquexe e Ouarzazate, Casablanca e Agadir, e, para já, números oficiais, perto das 21:00 de Sábado, 09, segundo os media locais, são 1.328 mortos e mais de 1,800 feridos, mas estes números tendem a aumentar à medida que mais zonas, especialente áreas isoladas, são vistoriadas pelas equipas de socorro.

Milhares de habitações foram destruídas pelo abalo principal e ainda pelas várias réplicas que lhe sucederam. Autoridades temem aumento significativo do número de vítimas.

Segundo a imprensa internacional, o sismo, que já teve dezenas de réplicas, ocorreu perto das 23:11 de sexta-feira, tendo atingido um valor elevado na escala de RIchter, que determina uma destruição grave, tendo esta escala de medição o grau nove como máximo.

Segundo as agências de notícias, as autoridades marroquinas avançaram já que as áreas mais afectadas foram a província de Al Houz, no sul de Marraquexe, Taroudant, Chichaoua, Ouarzazate, além de Azilal, Agadir e Casablanca.

As equipas de resgate continuam a trabalhar desde que o abalo foi sentido e admitem ainda que o número de vítimas pode subir à medida que estes trabalhos decorrem, sendo uma das preocupações o facto de à hora a que o abalo teve lugar, a maior parte das pessoas estarem já em casa e muitas a dormir, o que atrasa uma reacção para escapar dos escombros.

Devido à vasta área atingida, na qual muitas das cidades têm centros antigos e com edifícios sem as técnicas de construção anti-sísmicas modernas, os especialistas admitem que ainda há zonas habitadas que não foram alcançadas pelas equipas de socorro.

E são ainda muitos os edifícios colapsados que podem ter sob os escombros feridos ou mesmo mortos.

Foi lançado um apelo nacional para recolha de sangue em Marrocos e de todo o mundo chegaram garantias de apoio, desde logo da União Europeia, da União Africana, das Nações Unidas, e de dezenas de países individualmente.

O terramoto foi sentido nos países vizinhos com relativa intensidade, tanto em Espanha como em Portugal, incluindo nas regiões a norte destes dois países europeus ainda na Mauritânia e na Argélia.

A solidariedade começou a chegar de todo o mundo e dezenas de países já se ofereceram para enviar equipas de apoio e socorro para o terreno.