Hage Geingob, que era um dos lideres africanos mais respeitados, tinha sido diagnosticado com um cancro em 2023 e anunciou, a 08 de Janeiro, ao país que estava a ser tratado à doença, tendo mesmo ido aos Estados Unidos para o efeito.
Regressou a Windhowk a 30 de Janeiro, onde acabaria por morrer esta madrugada, segundo o Governo namibiano, às 00:04, no privado Hospital Lady Pohamba.
Geingob estava no cargo desde 2015, onde se distinguiu pelo exemplo de rigor no uso dos recursos do país, como pode ser revisitado, aqui, quando recusou uma suite de luxo em Nova Iorque, aquiando de uma cimeira da ONU, ou aqui ou ainda aqui, m notícias feiras pelo Novo Jornal.
Foi primeiro-ministro entre 1990 e 2002, no Governo do então Presidente Sam Nujoma.
O Presidente da África do Sul descreveu Geingob como um extraordinário namibiano e recordou o seu passado enquanto veterano da luta pela independência do país contra o colonialismo e o apartheid.
Em comunicado, o Presidente interino, Nangolo Mbuma, escreve que "o país perdeu um ícone da luta pela libertação e o pilar da Nação".
A Namíbia tem previstas eleições gerais em Novembro deste ano.