José Ramos-Horta explicou, no aeroporto de Dili, a capital timorense, que o Presidente angolano já não vai estar no seu país devido a responsabilidades assumidas no âmbito da Presidência da organização pan-africana, embora a Presidência angolana não tivesse sequer anunciado esta deslocação oficial.

"Infelizmente, o Presidente de Angola adiou a viagem, porque Angola assumiu a presidência da União Africana, uma grande responsabilidade e um grande prestígio", disse José Ramos-Horta, aos jornalistas, no aeroporto de Díli, citado pela Lusa.

Entre as questões mais prementes que Lourenço tem em mãos é a sua mediação (ver links em baixo) do conflito no leste da República Democrática do Congo (RDC).

"É uma grande responsabilidade para Angola, como presidente da União Africana, e vai ser muito difícil o Presidente manter qualquer programa de visita para cá ou para a região. O Presidente queria ir à Austrália e à Indonésia. Muito difícil como presidente da União Africana deslocar-se até à ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiática)", afirmou José Ramos-Horta, salientando que Timor-Leste "compreende perfeitamente a situação".