Cento e setenta colaboradores dos Caminhos-de-Ferro de Benguela (CFB), contratados para trabalhos de manutenção da linha, exigem colocação no quadro efectivo da empresa antes da chegada do consórcio estrangeiro que vai explorar o transporte de mercadorias durante 30 anos, prorrogáveis mediante objectivos, com um investimento inicial, segundo dados do Ministério dos Transportes, na casa dos 334 milhões de dólares norte-americanos, para infra-estruturas, material circulante e actividades diversas.

Jovens destacados há seis anos entre Benguela e Moxico, num percurso de 1330 quilómetros, assumem publicamente a preocupação, mas o clima de insegurança, em grande medida devido à realidade vigente na Transportadora Aérea Angolana e no Banco de Comércio e Indústria, é extensivo aos trabalhadores efectivos, apurou o NJ.

Fonte da área dos Recursos Humanos refere, na hora da confirmação de um "ambiente de medo e instabilidade emocional", que uma parte do pessoal passará para o privado e a outra continua com o CFB.

"É o que ouvimos, não há muita informação sobre isso", resume.

Por ora, fazem ecoar o tom de insatisfação os funcionários eventuais, que deverão negociar com a administração nos próximos dias, com a Polícia por perto.

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