Depois de se concretizar, na última semana, a intenção do envio de um grupo de magistrados para a formação no exterior, sem que tivessem sido observados os critérios de selecção recomendados e a questão da legitimidade da entidade que indica, o juiz-presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, acaba de "comprar" mais uma "briga gratuita" com os seus correligionários da Associação dos Juízes de Angola (AJA).

A AJA, que se bate em prol da defesa dos magistrados, manifesta-se indignada com a postura adoptada por Joel Leonardo, mesmo depois da providência cautelar interposta ao Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), na qual solicita a anulação do referido processo, por considerar eivado de irregularidades que em nada abonam a credibilidade do sistema de justiça.

"Mais do que falta de transparência observada no processo, está, igualmente, em causa a legitimidade de quem indicou os formandos, no caso o presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, em detrimento do colégio do CSMJ, em assembleia", referiu o responsável da AJA, Adalberto Gonçalves, para quem estas práticas têm sido recorrentes e que em nada contribuem para a credibilidade do sistema de justiça.

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