Pouco consensual, a lei está a ser criticada por distintos círculos da sociedade. O movimento cívico "Mudei", por exemplo, considera que o novo diploma reforça as medidas preventivas e repressivas anteriormente em vigor, por alegadamente se terem mostrado insuficientes a inibir os referidos actos.
O Mudei, enquanto rede de organizações da sociedade civil, rejeita todas as práticas que comprometam, deteriorem ou eliminem bens e infra-estruturas públicas de benefício colectivo, considera que não é por carência legislativa que se regista aumento nos actos de vandalização de bens públicos, mas o mesmo resulta do custo de vida, uma vez haver pelo menos mais de 16 milhões de pessoas a viverem em estado de pobreza, cuja taxa de desemprego é de 32,4%.
O movimento cívico que condena a lei aprovada não descarta a possibilidade de recorrer aos procedimentos jurídicos, para que, a nível nacional e internacional, a mesma possa vir a ser impugnada e modificada, com vista à salvaguarda dos direitos civis dos angolanos.
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