Perto de completar seis anos, desde a inauguração em 2019, o único Banco de Leite Humano (BLH) do País continua com a falta de recursos humanos e reagentes. Até ao momento, segundo a sua responsável, Elisa Gaspar, a instituição funciona com menos de seis técnicos, como vigilantes, enfermeiras e uma microbióloga.
"Continuamos com duas enfermeiras efectivas, uma microbióloga que foi técnica do Lucrécia Paim, que, mesmo na reforma, continua como voluntária no BLH a prestar serviços de laboratório, temos uma vigilante de junta médica e outra doente", explica.
Elisa Gaspar disse, inclusive, que outra dificuldade que o banco apresenta tem a ver com os reagentes. Citada pela Girassol TV, revelou que, no País, não são fabricados os mesmos materiais. "Neste momento, estamos a ficar sem reagentes e estamos na correria para ver se os conseguimos. Angola não tem reagentes, só há no Brasil". Durante o ano 2024, prossegue, a instituição colectou 119 litros de leite, "com a quantidade conseguimos fazer a pasteurização e o controlo de qualidade, bem como atender a um total de 967 crianças".
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