O homem, de 64 anos, foi capturado pelos agentes da Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) na sua residência, no Panguila.

O suspeito, que mantinha uma relação próxima com a vítima, confessou o crime às autoridades policiais, dizendo que atraiu a vítima para o local por intermédio de um telefonema, depois de se ter comprometido a ajudá-la a matricular os seus filhos numa escola pública do Panguila.

No quarto, o homem recebeu as documentações das crianças e teve relações sexuais com a mulher, que depois terá adormecido. Foi nessa altura que o indivíduo, segundo a polícia, tirou a braçadeira de plástico que carregava consigo, premeditadamente, e asfixiou a mulher, que teve morte imediata.

De seguida, limpou o local do crime de indícios e fugiu, deixando a vítima estendida na cama.

Interrogado pela polícia sobre as razões deste crime, o homem disse que se tratou de um ajuste de contas, pois a mulher tinha para com ele uma dívida de 15 milhões de kwanzas, que prometeu pagar, mas não cumpriu a promessa.

A irmã mais velha da vítima disse que "não conhece o suspeito, apenas sabia que ambos tinham uma amizade muito próxima e avisou-a que iria ao Panguila, ao encontro dele, sem o conhecimento do seu marido".

Após a sua detenção, por suspeitas de homicídio qualificado, o homem foi levado para a hospedaria onde tudo aconteceu e os recepcionistas reconheceram-no, alegando que "ele entrou com a mulher no quarto".

Suzana Lussaty, de 35 anos, vivia maritalmente há mais de dez anos, no bairro Vidrul, município de Cacuaco, e era vendedora no mercado do São Paulo, em Luanda. Deixou cinco filhos.