O Executivo garante que 15 mil novos professores foram admitidos para o presente ano lectivo em que mais de 670 escolas estão prontas para receberem alunos pela primeira vez.

Nas escolas públicas e privadas de Luanda, por exemplo, apesar da abertura oficial do ano lectivo esta segunda-feira, as instituições, na sua maioria, continuam a fazer a recepção do processo de matrículas e ainda não afixaram as listas dos estudantes para o presente ano académico.

Em algumas escolas como as dos municípios dos Cazenga, Rangel, e da Ingombota, como constatou o Novo Jornal, as listas descritas dos estuante e as respectivas salas ainda não foram afixadas.

Face à abertura do ano lectivo, muitos estudantes e encarregados de educação deslocaram-se às escolas para confirmarem os nomes e as salas, mas não encontraram.

O Instituto Médio Industrial de Luanda (IMIL) apenas afixou esta manhã as listas dos candidatos que vão entrar pela primeira vez.

Uma fonte daquela instituição assegurou que as listas definitivas apenas serão afixadas na próxima semana.

Cenário idêntico verifica-se no Instituto Médio de Economia de Luanda (IMEL), na escola "grande" e Angola e Cuba, no Cazenga, e também na escola do Pau-Pau (agora designada Francisco Naval) no distrito urbano do Rangel.

Uma fonte da delegação provincial da Educação de Luanda, confidenciou ao Novo Jornal que apesar de a abertura oficial ter sido feita esta segunda-feira, as aulas só terão iniciou no verdadeiro sentido na próxima semana.

"Estamos ainda no processo de afixação das listas e de reclamações, houve de facto um ligeiro atraso divido às eleições gerais que o País realizou, onde os professores estiverem a trabalhar, mas na próxima semana as aulas arrancam", contou.

Segundo o calendário do apresente ano lectivo, aprovado pelo Governo, as aulas começam agora em Setembro e terminam no dia 18 de Julho de 2023.