O Novo Jornal soube ainda junto da Polícia Nacional que o grupo falsificava também títulos de veículo, cartões de estudante de qualquer instituição de ensino e atestados médicos.
Durante a operação realizada pelos operacionais da Brigada Anticrime, na rua António Carneiro, foram detidos em flagrante os cinco elementos da associação criminosa, que estão agora a ser acusados de falsificação de documentos.
A quadrilha, conta o porta-voz nacional da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), Quintino Ferreira, geria um cibercafé, no bairro Cazenga Popular, onde, num dos compartimentos era dissimulada a actividade.
Estes, tinham como principais clientes taxistas e homens que procuravam emprego de motorista, explica a DIIP, assegurando que no caso dos certificados de habilitações literárias, "a maior parte dos interessados eram os indivíduos que não frequentam uma escola".
Após a sua detenção, a associação criminosa recusa-se a dar qualquer informação às autoridades sobre o funcionamento da rede e nem sobre os valores que ela cobrava para emissão dos documentos.
No local foram encontradas diversas cartas de condução já feitas, vários processos para emissão das cartas, títulos de veículo, cartões de estudantes, certificados e atestados médicos.
Foram ainda apreendidos meios como dois computadores, dois monitores, quatro impressoras, sendo uma de carta de condução, uma máquina de plastificar documentos e uma de cortar papel.