Especialistas nacionais e estrangeiros, de acordo com o director nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação Nacional, Joaquim Manuel, este estudo começou com os levantamentos feitos na lagoa de Carumbo (Luanda Norte) e na floresta de Maiombe (Cabinda).
Em entrevista à Angop, Joaquim Manuel deu a conhecer que em Angola "não há documento oficial que retrata a fauna e flora", não obstante aos estudos pontuais que tem sido feitos, para um ou outro propósito.
Por isso, no quadro das estratégias preconizadas pelo sector, em 2014 darão maior dinamismo a esta iniciativa, para acelerar a catalogação da fauna e flora a nível nacional.
"O processo leva muito tempo, porque existem países que passaram 100 anos para a realização de tal levantamento" - defendeu.
Sublinhou que o trabalho massivo envolve meios aéreos, como helicópteros, pessoal capacitado, equipamentos que facilitam a contagem das espécies, assim como condições financeiras.
Em Angola, existem 13 áreas de conservação, entre parques nacionais, regional, reservas naturais integrais e parciais, que se encontram em áreas marginais, sem cobrir os ecossistemas do território nacional.
Actualmente, a contagem das espécies animais, sobretudo de grande porte, é estimada, sobretudo nos parques nacionais, o que o sector e seus parceiros querem corrigir, para um maior controlo, com a criação de um banco de dados.
Os parques nacionais de Angola existem antes da independência do país, excepto os de Luengue Luiana, Mavinga e de Maiombe, criados em 2011 por Decreto Presidencial.
Angola, pela sua localização geográfica, dimensão territorial, variedade do clima e altitude, detém uma elevada diversidade biológica.
Angop