Segundo o documento a que o Novo Jornal teve acesso, "todos os docentes colocados nas EPE no próximo ano lectivo passam a receber apoio à instalação e regresso, viagem de ida e regresso para o país onde ficam colocados, no início e na cessação de funções, para o docente e agregado familiar, viagem anual para o docente e agregado familiar, seguro de saúde para o próprio e agregado familiar, e apoio ao custo de residência, que vai ter em conta o país onde os docentes são colocados".

Este diploma põe fim ao que os docentes consideravam ser uma falta de equidade, pois os apoios previstos para os docentes em mobilidade estatutária não eram aplicados aos professores dos quadros e aos contratados.

Na última greve, em Março, os docentes escreveram uma carta aberta ao ministro português da Educação em que pediam a publicação de legislação que implementasse, "finalmente, a equidade entre docentes nas EPERP".

As greves na EPL transcenderam as fronteiras da instituição, inserindo-se numa acção coordenada com outras Escolas Portuguesas no Estrangeiro, nomeadamente em Moçambique, Timor-Leste, Dili, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde que também enfrentavam dificuldades semelhantes e exigiam mudanças e melhorias nas suas condições laborais.