Antes mesmo de esclarecer o que aconteceu aos oito jovens de Cacuaco, encontrados mortos a 17 de Fevereiro na Morgue Central de Luanda, após terem sido dados como desaparecidos no dia 14 daquele mesmo mês, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) volta a estar no centro da polémica: Dez jovens foram encontrados sem vida, amarrados e com sinais de espancamento, num terreno baldio no Icolo e Bengo, a 28 de Março.
À semelhança do episódio de Fevereiro, as dez mortes da semana passada são também atribuídas a supostos agentes do SIC, conforme relatos de familiares, que fazem referência ao alegado "esquadrão da morte" desse organismo, que teria justificado a acção com o facto de os jovens serem supostamente "perigosos".
Ao Novo Jornal, entretanto, como de resto já o havia feito por ocasião do caso dos jovens de Cacuaco, o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC rejeita as acusações. Manuel Halaiwa assegura que o organismo "não tem ligação ao caso" e garante que já despoletou uma investigação para determinar as circunstâncias da morte destes cidadãos nacionais e, assim, responsabilizar, nos termos da lei, os seus autores.
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