Os indivíduos, com idades entre os 16 e os 19 anos, deslocaram-se ao cemitério da Mulemba no período da manhã, com pretexto de assistir ao funeral de um familiar de um dos elementos do grupo.
Depois do funeral, deixaram o local ficar isolado e começaram a vasculhar o cemitério e conseguiram encontrar crânios e outros tipos de ossos, explica o chefe de secção do gabinete de comunicação institucional e imprensa da PN-Luanda, Euler Matari.
Depois, os acusados fizeram vídeos, exibindo as ossadas.
Um dos membros do grupo, em declarações ao Novo Jornal, confessou o crime que o grupo cometeu, realçando que alguns elementos do gangue colocaram os ossos na boca e outros cobriram os rostos com os crânios.
Questionado sobre que destino dariam às ossadas, o rapaz respondeu que "era para exibir na via pública".
O gangue, composto por 11 membros, foi apresentado, nesta segunda-feira, na esquadra da Lixeira, pelo Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, e vai responder pelo crime de atentado contra a integridade de restos mortais e profanação de lugar fúnebre.