Segundo a direcção do hospital, dos 48 casos registados, 22 são de crianças com queimaduras não muito graves e de 26 de adultos, dos quais resultaram em 17 internamentos.

Antonieta Guilherme, directora clínica do hospital, disse ao Novo Jornal que a criança falecida se encontrava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com queimaduras em 19 por cento da superfície corporal, resultante de líquido fervente, por acidente doméstico.

Conforme a directora clínica do também conhecido "Hospital dos Queimados", os casos mais atendidos são de queima por líquidos quentes, gás e gasolina.

A directora apelou aos pais para redobrarem a atenção no manuseamento de objectos iluminantes e aquecidos por crianças.

Sem avançar números, Antonieta Guilherme disse que o banco de queimados do Hospital Neves Bendinha tem registado muitos casos de queimaduras graves de cidadãos que têm vandalizado as cabines eléctricas para retirarem artigos para venderem.

Conforme a médica, a queimadura mais grave é por choque eléctrico porque os danos são internos e externos, afectando vários órgãos, daí resultarem maioritariamente em morte.