Segundo o CFL, os actos de vandalismo contra os equipamentos ferroviários têm estado a limitar a circulação de comboios.

Na quarta-feira,13, um jovem de 18 anos foi detido pela polícia porque partiu propositadamente e sem qualquer explicação, o vidro frontal de uma composição de passageiro que estava em circulação, o que forçou o CFL a retirar do normal funcionamento esta carruagem vandalizada.

O porta-voz do CFL, Augusto Osório, em declarações à imprensa, disse que o vandalismo nas infra-estruturas ferroviárias atingiu níveis preocupantes e que só no primeiro semestre de 2024, os prejuízos estão acima dos 13 mil milhões, realçando que esse valor pode ser superior, em função da avaliação que será feita no segundo semestre desde ano.

Conforme o CFL, quase todos os dias são furtados materiais ao longo da linha férrea, o que pode transformar-se numa tragédia.

O CFL queixa-se que os troços da Boavista, Cuca e da estação do Tunga-Ngó são aqueles onde mais actos de vandalismo ocorrem.

Entretanto, o Governo, para evitar tragédias e garantir maior segurança à linha férrea, está a colocar um muro de vedação ao longo do troço Bungo-Novo Aeroporto Internacional, que já está em funcionamento, como noticiou o Novo Jornal no mês de Setembro.