Segundo o Ministério da Administração do Território, o projecto abrange, na fase piloto, oito províncias e 58 municípios.

Segundo o Executivo, o Njila visa ainda a melhoria do processo de registo civil e emissão do bilhete de identidade, assim como da capacitação de quadros para a melhoria da prestação de serviços públicos municipais, e enquadra-se no âmbito do processo de municipalização dos serviços e capacitação dos órgãos da administração local do Estado, em curso no País.

O projecto, que contempla as províncias de Luanda, Uíge, Kuanza-Sul, Benguela, Huambo, Bié, Huíla e Cunene, é coordenado pelo Ministério da Administração do Território e apoiado pelos ministérios das Finanças, Justiça e dos Direitos Humanos, das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação e pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, por via da Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP).

De acordo com o Ministério da Administração do Território, numa primeira fase, o projecto Nzila, na província do Uíge, vai arrancar no município de Maquela do Zombo.

O projecto prevê também a capacitação de quadros nos domínios da gestão das finanças públicas, da elaboração e implementação de planos directores municipais, para a melhoria da prestação de serviços públicos.

Actualmente, segundo o Executivo, já foram transferidos mais de 900 serviços dos órgãos centrais para os órgãos locais, que, por via do Portal do Munícipe, estão hoje em condições de atribuir direitos mineiros para a exploração de inertes, licenças para prestação de serviços diversos, concessão de direitos fundiários, licenças de construção e para publicidade, assim como cobrar coimas por actos que configurem contra-ordenações.