O Ministério da Educação (MED) lançou, na passada sexta-feira, 19, em Luanda, o Plano Nacional de Leitura, com o objectivo, entre outros, de "promover o gosto pela leitura e pela escrita" nos alunos dos diferentes níveis de ensino não-universitário.

Enquadrado no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, a iniciativa pretende, igualmente, promover os hábitos de leitura e escrita no seio das famílias, assim como potenciar as bibliotecas públicas. "O que vamos fazer é disponibilizar, para além de manuais escolares, outras obras de escritores nacionais e estrangeiros, fazendo que os pais e encarregados de educação saibam que obras devem ser adquiridas para os alunos de determinada classe", explica Soraya Kalongela, directora nacional da Educação Pré-Escolar e Primária do MED.

Em declarações ao Novo Jornal, Soraya Kalongela, que admite que o livro no País ainda tem custos elevados, adianta que, na implementação do Plano Nacional de Leitura, o MED conta com o apoio de diversos organismos estatais e privados, pelo que "serão promovidas actividades com vista a recolher contribuições que facilitem a aquisição de livros".

A responsável, que não avança dados sobre os custos inerentes à implementação do projecto, revela apenas que o MED já recebeu de um banco e do gabinete da Primeira Dama uma "considerável" quantidade de livros que serão, brevemente, distribuídos aos governos provinciais, para esses, posteriormente, fazerem a entrega às repartições municipais de Educação, que, por sua vez, farão chegar às escolas.

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