Com apenas cinco jornadas disputadas, o Girabola, Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, pode ficar "amputado", devido a um alarme de desistência accionado pelo Kuando Kubango FC e o Sporting de Cabinda, por incapacidade financeira.

O Kuando Kubango FC, formação que, até final da última época, se viu perder o patrocínio da Casa Militar do Presidente da República, poderá ser o primeiro emblema a deixar o Girabola 2022-2023, por falta de condições financeiras para continuar a suportar as despesas da prova que neste final de semana fará disputar a sua sexta jornada.

Já no último sábado, o emblema do Kuando Kubango FC, que ocupa a 14.ª posição do campeonato, não veio a Luanda, onde, no estádio 22 de Junho, no bairro Rocha Pinto, defrontaria o Interclube.

Não tardou, e por não ter antecipado as razões da ausência, a equipa do Kuando Kubango viu-se alvo do castigo máximo, ao ser-lhe averbada a derrota de 3-0.

Até ao fecho da edição deste jornal, a formação do Kuando Kubango ainda não tinha formalizado junto da Federação Angolana de Futebol (FAF) a sua desistência, mas, em entrevista ao Jornal de Angola, Carlos Jonas, presidente da comissão de gestão daquela formação, admitiu que já não há condições para continuar a disputar o Girabola, pelo facto de não existirem apoios a nível da classe empresarial daquela província, bem como do executivo liderado por José Martins.

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