Em conferência de balanço da campanha de apuramento ao Mundial de Futebol 2022, a realizar-se no Qatar, a Federação Angolana de Futebol (FAF), através do seu secretário-geral-adjunto, Célio Mendes, fez saber que o órgão que rege o desporto-rei no País, por falta de apoios significativos do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), foi "obrigado" a contrair um "kilapi" avaliado em 521 milhões de kwanzas.

No total dos oito jogos disputados pelos Palancas Negras durante a "operação Qatar 2022", seiscentos e quarenta e oito milhões de kwanzas, equivalentes a um milhão de dólares norte-americanos, foi o valor, segundo a FAF, gasto para a missão que, no final das contas, a Selecção Nacional viu os objectivos fracassados, por não ter conseguido garantir o apuramento à fase dos play-offs, no leque das equipas africanas.

Do financiamento solicitado ao MINJUD (600 milhões Kz), a FAF diz ter recebido dessa instituição apenas 100 milhões Kz, facto que obrigou o elenco de Artur Almeida e Silva a "bater" às portas de alguns amigos empresários do órgão-reitor, com a obrigação de fazer reembolso.

Quanto à dívida em causa, este jornal apurou que a FAF já se reuniu com o pelouro de Ana Paula do Sacramento Neto e está confiante de que, após os encontros realizados, será paga nos próximos dias.

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