Numa ronda efectuada pelo Novo Jornal Online, nota-se já o funcionamento normal das bombas de abastecimento de combustível no centro da capital, bem como na periferia da cidade.
Nas duas bombas de abastecimento da Sonangol ao longo da Avenida Deolinda Rodrigues (junto ao Catetão e mercado dos Congolenses viaduto), largo 1º Maio e RNA, que durante o final de semana registavam inúmeras filas de viaturas para abastecerem, o cenário, hoje é de normalidade.
O mesmo quadro regista-se nos postos de combustível da Av. Hoji Yá Henda.
As enchentes que se registaram na periferia durante a semana passada já não se fazem sentir em municípios como o Cazenga e o Kilamba Kiaxi.
Apesar de alguns postos ainda assinalarem falta de gasolina, esta situação já não é tão preocupante como foi na semana passada, disseram alguns automobilistas ao Novo Jornal Online.
Miguel Bravo, que durante o fim-de-semana teve de estacionar a sua viatura por falta de combustível, viu o sem problema resolvido ontem.
"Agora estou mais tranquilo, pois a situação voltou ao normal. A semana passada tive de deixar o carro em casa, porque já estava há três dias com o piloto acesso e não havia combustível em lado algum", contou.
O taxista André Miguel João disse que muitos dos seus colegas conseguiram abastecer os seus automóveis na noite de ontem.
"Não se percebe como é que um país como o nosso, que produz petróleo, tenha este tipo de problemas, mas ainda bem que passou", afirmou.
Como o Novo Jornal noticiou no sábado, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) justificou a situação com um atraso de 24 horas na distribuição de combustíveis, especialmente de gasolina, na rede de postos da província de Luanda, devido a problemas operacionais relacionados com a logística de distribuição, ocorridos na quinta-feira.
Perante este facto, afirmava a Sonangol em comunicado, a petrolífera activou, de imediato, os seus planos de contingência, que triplicaram o fornecimento de combustíveis aos postos de abastecimento de Luanda durante o fim-de-semana, mas só hoje a situação está completamente normalizada