O anúncio foi feito na noite deste domingo, 23, pelo Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo, afecto ao Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

Os preços de venda ao público dos restantes produtos em regime de preços fixados, nomeadamente a gasolina, o petróleo iluminante e o gás de petróleo liquefeito (GPL), mantêm-se inalterados.

Esta medida, segundo o Governo, enquadra-se no ajuste gradual até o ano de 2025 dos preços de venda ao público dos produtos derivados do petróleo.

Já há muito que se fala da retirada total dos subsídios aos combustíveis em Angola, que tem sido, de resto, uma das medidas defendidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

E se, em Junho de 2023, o Governo iniciou a retirada gradual dos subsídios à gasolina, elevando o preço deste derivado de petróleo de 160 para os actuais 300 kwanzas por litro, manteve a subvenção do preço da gasolina para os táxis e moto-táxis, bem como o sector produtivo (agricultura, pescas, indústria, entre outras áreas) que continuaram a beneficiar da subvenção do Estado.

Em Maio de 2024, porém, como anunciado, o Governo pôs um ponto final à subsidiação dos taxistas e transportes. Ainda assim, o processo de corte parcial dos subsídios dos combustíveis no País não terminou no ano passado e vai decorrer até final de 2025, período estimado para o término da subvenção total da gasolina e do gasóleo.

Se o Governo puser em prática, este ano, o plano de realocação dos subsídios aos combustíveis, o preço do gasóleo ou da gasolina será liberalizado, podendo, atendendo ao preço praticado nos mercados internacionais, aproximar-se, ou mesmo ultrapassar, ao câmbio actual, os mil kwanzas. Para já, o Governo decidiu subir o litro do gasóleo para os 300 kz.