O sector das Pescas em Benguela perspectiva fechar o ano com capturas na ordem das 120 mil toneladas, a cifra que se julgava necessária até 2015, mas a prioridade, sem que se minimize um eventual aumento, reside na transformação do pescado, agora com a conserva do atum no centro das atenções, falhada a produção de peixe seco de forma industrial e em grande escala, indicam levantamentos feitos pelo Novo Jornal com base em informações oficiais.

Há sete anos, as metas residiam na reabilitação das fábricas de conservas, nos municípios de Benguela e da Baía Farta, e na aquisição de equipamentos mecanizados com tecnologia avançada para o peixe seco, no quadro de projectos que visavam recolocar a província num patamar que permitia exportar.

Nada avançou, por diversos motivos, com a escassez da matéria-prima e o factor inviabilidade nas contas, daí que a nova rota da transformação do pescado passe pela anunciada fábrica de conserva de atum, para a qual o Presidente da República, João Lourenço, aprovou uma garantia soberana.

São 11,3 milhões de euros, valor que vai cobrir a aquisição, ainda este ano, de todo o equipamento, devendo a infra-estrutura completa, propriedade da companhia Alva Fishing, custar entre 14 e 15 milhões de euros.

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