"Nas relações bilaterais de Estado a Estado, existe um quadro de financiamento pelo EXIM Bank Americano, que pensamos estar garantido e vir a ser respeitado, envolvendo essencialmente três grandes áreas: equipamentos para a produção de energia solar, pontes metálicas para instalação nas províncias do Leste de Angola e equipamentos para a extensão da rede de difusão da Rádio Nacional de Angola", sublinhou.

Nas áreas das relações bilaterais Mário Rui Pires entende que será difícil um novo impulso, pois a mensagem da futura Administração Trump, é que África não éuma prioridade.

"Nas relações económicas das empresas americanas, a posição no petróleo e gás vai manter-se, até porque a futura Administração Trump é muito favorável à continuação da exploração dos combustíveis fósseis, um pouco em contramão com as Administrações Democráticas, em particular, a partir de Clinton", referiu.

Sobre o Corredor do Lobito o economista entende que os financiamentos acordados com as entidades privadas, no caso europeias, o concessionário LAR, vão ser respeitados, uma vez o funcionamento do Corredor, primariamente, é estratégico para os EUA, uma vez ser o caminho mais curto e barato, para o transporte dos minerais estratégicos da República Democrática do Congo e a Zâmbia.