A ATL tem registo de mais de 3.500 taxistas, que, diariamente, facturam entre 25 e 30 mil kwanzas. Deste número, dois mil, o equivalente a 67%, aderiram à greve.

"Embora não tenhamos um indicador fixo para se aferir os montantes perdidos, cada taxista ficou sem amealhar 25 a 30 mil kwanzas. Se multiplicarmos o número de carros que tínhamos nas ruas a circular, veremos que os prejuízos são avultadíssimos", explicou a este semanário o presidente da ATL, Manuel Faustino.

O responsável esclareceu que a acção reivindicativa não consistiu numa greve propriamente mas numa paralisação, de modos a chamar a atenção do Governo para a necessidade de diálogo. Sustenta que a acção já não tem razão de prosseguir, uma vez que decorrem negociações com as entidades governativas, com o intuito de solucionar as questões apresentadas no caderno reivindicativo.

"Apenas paralisámos as nossas actividades para podermos fazer valer os nossos interesses, enquanto integrantes de uma organização que está a ser fortemente penalizada. As respostas a determinados aspectos tardam a chegar e isso nos tem constrangido bastante", realçou Manuel Faustino.

A Associação dos Taxistas de Luanda lamentou, igualmente, os danos económicos e financeiros provocados aos passageiros, muitos dos quais também perderam negócios na sequência da paralisação, para além dos prejuízos ao Estado e ao sector privado, com a ausência dos funcionários nos locais de trabalho.

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