A informação foi avançada pelo Jornal de Angola, depois de o director-geral da multinacional francesa, Patrick Pouyanné, anunciar, no final de uma audiência com o Presidente da República, na terça-feira, que este valor foi disponibilizado para ser investido "em projectos petrolíferos específicos na Bacia do Rio Kwanza, como no projecto de exploração Begónia e outros de expansão do Bloco 17".

Patrick Pouyanné anunciou igualmente que, a partir de 2024, a TotalEnergies pretende criar novos projectos, como o de "Águas Profundas", "Cameia", "Golfinho", para a Bacia do Rio Kwanza, onde tem a intenção de explorar sete blocos.

A multinacional francesa produz, actualmente, 550 mil barris de petróleo por dia, o que corresponde a quase 50 por cento da produção petrolífera no País, mas Patrick Pouyanné garante que a empresa não resume o seu investimento em Angola ao sector dos petróleos.

"Em Angola não estamos apenas focados no sector dos petróleos e gás como era tradição, mas também na área das energias renováveis", afirmou Patrick Pouyanné.

A TotalEnergies assinou em Junho do ano passado um acordo para a criação de um parque solar, na província da Huíla, que vai gerar 35 Megawatts para a rede nacional, mas o director-geral da multinacional francesa admitiu o acréscimo de mais 8 Megawatts a este parque solar, num investimento total de 100 milhões de dólares.

O director-geral da TotalEnergies abordou também a possibilidade de a empresa companhia fornecer energia solar à indústria mineira no País, com vista à redução dos custos no sector.