Numa comunicação à imprensa, sem direito a perguntas, as declarações do magistrado foram transmitidas nos órgãos de comunicação social e nas redes sociais.

"A CNE tem total impossibilidade de continuar e concluir o processo eleitoral", disse Djalo.

No final de Novembro o processo eleitoral foi interrompido por um golpe de Estado e nomeado para ocupar o cargo de Presidente de transição o general Horta N'ta, até aqui Chefe do Exército.

Os militares anunciaram a destituição do Presidente Umaro Sissoco Embaló, suspenderam o processo eleitoral, os órgãos de comunicação social e impuseram um recolher obrigatório.

As eleições, que decorreram sem registo de incidentes, realizaram-se sem a presença do principal partido da oposição, Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e do seu candidato, Domingos Simões Pereira, excluídos da disputa e que declararam apoio ao candidato opositor Fernando Dias da Costa.

Simões Pereira foi detido e a tomada de poder pelos militares está a ser denunciada pela oposição como uma manobra para impedir a divulgação dos resultados eleitorais.