De acordo com a sentença, citada pela Rádio Nacional de Angola, o tribunal judicial de Maputo disse que Ndambi Guebuza recebeu subornos para influenciar o pai a aprovar o projecto de protecção da zona económica exclusiva.
O primogénito do antigo Chefe do Estado moçambicano foi condenado pelos crimes de chantagem, tráfico de influência, falsificação, peculato e branqueamento de capitais.
Na mesma sentença foram igualmente condenados a 12 anos de prisão maior, pelo juiz Efigénio Baptista, António Carlos do Rosário, antigo director de inteligência económica da secreta moçambicana, e o ex-diretor-geral, Gregório Leão.
Os réus são acusados pelo Ministério Público moçambicano de envolvimento num esquema que defraudou o Estado em mais de 2,7 mil milhões de dólares de dívida contraída junto de bancos internacionais, entre 2013 e 2014.