O "herdeiro" de Kadafi esteve detido por seis anos, até 2017, depois de detido em 2011, ano em que o seu pai foi morto por uma turba de populares enfurecidos, na sequência da "primavera árabe" que acabou com um "reinado" de quase quatro décadas.

Apesar de a Líbia viver sob o regime de Kadafi uma situação invejável em África do poto de vista económico e social, para os cidadãos nacionais que não tinham registo de opositores, mas com uma total ausência de democracia e à margem dos mínimos exiidos por um Estado de Direito, o povo sublevou-se contra a tirania que acabou por dar origem a um longo período de uma década de guerra civil que ainda perdura.

Seif, que se apresentou vestido com roupas locais tradicionais, ao estilo do seu pai, aparece agora empunhando a bandeira da pacificação da Líbia.

Este país do norte de África, um dos maiores produtores de petróleo do continente, mantém-se numa situação de conflituosidade latente com diferentes interesses em jogo no seu território, incluindo de países da região, como o Egipto, que mantém formas no seu interior, ou ainda da Europa ocidental e da Turquia, especialmente devido às recentes decobetas de grandes depósitos de hidrocarbonetos nas suas águas territoriais.

O Novo Jornal noticiou, ao longodos últimos anos, o evoluir da situação neste estratégico país para o continente africano, como pode ler aqui, aqui, aqui ou ainda aqui.