Yevgeni Prigozhin, segundo a agência russa TASS, é um dos dez passageiros que se suspeita terem morrido na queda do avião privado, um Embraer Legacy 600, embora uma confirmação oficial ainda não tenha sido fornecida, porque, segundo alguns media russos, não seria a primeira vez que o líder do Grupo Wagner ficcionava deslocações por razões de segurança pessoal.
A alegada morte de Prigozhin está a gerar uma avalanche de teses sobre a possibilidade de ter sido vítima de uma acção organizada pelas secretas russas depois da falhada sublevação de 23/24 de Junho (ver links em baixo nesta página).
Nesta queda morreram sete passageiros e três elementos da tripulação, segundo media russos, que citam as autoridades aeronáuticas nacionais.
Praticamente logo depois da intentona falhada, começaram a surgir teses sobre a forte possibilidade de Prigozhin ser eliminado.
Alguns analistas admitiam, com ironia, devido aos múltiplos episódios ocorridos com figuras de relevo na sociedade russa mas com problemas pendentes com o Kremlin, que este teria de ter cuidado com as suas refeições ou afastar-se das varandas e janelas.
O próprio anunciou que a coluna que fez avançar até 200 kms de Moscovo tinha como objectivo tomar o poder no Kremlin mas que, depois, desvalorizou para a forma de exigir a demissão do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e do CEMGFA, Valery Gerasimov, com quem mantinha fortes discordâncias na condução da estratégia da guerra na Ucrânia.
Segundo os media russos, o aparelho onde seguia Prigozhin terá caído quando se dirigia de Moscovo para São Petersburgo, a terra natal do líder do Grupo Wagner.
Com Prigozhin estariam vários dos seus colaboradores directos e elementos do Grupo Wagner.
Certo e seguro é que a queda deste avião, se se vier a confirmar que Prigozhin era um dos ocupantes, será alvo de múltiplas teses e especulação desenfreada, podeno nunca se vir a saber a verdade.
Uma das primeiras a surgir é que o aparelho foi alvo de um ataque terrorista - há testemunhas que garantem que ocorreu uma explosão em voo -, outra é que terá sido abatido pela defesa antiaérea russa num eventual erro ou falha técnica das baterias de misseis existentes em grande número nas imediações da capital russa.
Sobre a autoria do provável atentado, existe ainda a hipótese de se tratar de uma acção das secretas ucranianas, como vingança pela acção dos seus homens na guerra, o que pode surgir como a "carta na manga" de Kiev para marcar o dia nacional da Ucrânia, que se comemora a 24 de Agosto, sinalizando a independência do país da então URSS.