Inicialmente, o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi dado como sendo um dos nomes que consta da lista de passageiros do Embraer Legacy 600 que caiu perto de Moscovo, capital da Rússia, cerca de 48 horas depois de ter aparecido em vídeo algures em África e dois meses depois de ter encabeçado uma tentativa de tomada de poder no país.
Com Prigozhin, seguiam a bordo, além de outros cinco passageiros e três tripulantes, o seu braço direito e fundador do Grupo Wagner, Dmitry Dutkin, o que deixa em suspenso o futuro da organização, embora vários analistas já admitam que estes serão rapidamente substituídos para que o trabalho do grupo possa prosseguir, especialmente em África, onde tem forte presneça em países como a Líbia, o Burquina Faso, o Mali ou Madagáscar e a República Centro-Africana, entre outros.
A agora confirmada morte de Prigozhin está a gerar uma avalanche de teses sobre a possibilidade de ter sido vítima de uma acção organizada pelas secretas russas depois da falhada sublevação de 23/24 de Junho (ver links em baixo nesta página).
Praticamente logo depois da intentona falhada, começaram a surgir teses sobre a forte possibilidade de Prigozhin ser eliminado. Alguns analistas admitiam que este teria de ter cuidado com as suas refeições...
O próprio anunciou que a coluna que fez avançar até 200 kms de Moscovo tinha como objectivo tomar o poder no Kremlin mas que, depois, desvalorizou para a forma de exigir a demissão do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e do CEMGFA Valery Gerasimov, com quem mantinha fortes discordâncias na condução da estratégia da guerra na Ucrânia.
Segundo os media russos, o aparelho onde seguia Prigozhin caiu quando se dirigia de Moscovo para São Petersburgo, a terra natal do líder do Grupo Wagner.
Vários vídeos entretanto divulgados nos media russos mostram o aparelho em queda livre na região de Tver, a norte de Moscovo.