Se usarmos como analogia o futebol, seria óbvio que o Titular do Poder Executivo poderia ser comparado com o treinador da equipa. Talvez um treinador que acumule as funções de treinar, mas também entra em campo quando necessário para dar uns dribles e umas fintas vistosas. Fintando a oposição, marcando golos e de vez em quando batendo na barra.

Todavia, o treinador não pode ganhar os jogos sozinho, mesmo assumindo, nalgumas circunstâncias, o papel de jogador. Precisa de uma equipa experiente e com certas habilidades. Nesta actual equipa, precisa de um guarda-redes à altura e que defenda com unhas e dentes a baliza da equipa, talvez a defesa.

Para apoiar o guarda-redes, o treinador pode usar como laterais a educação e a saúde, têm muita resistência e fazem cruzamentos, por vezes mal. Fazem testes regularmente que podem dar resultados negativos ou positivos. A figura do central também pode ser uma solução, alguém com força e resistência, talvez o pessoal do interior que dá uma no cravo e outra na ferradura.

No meio campo, pode optar-se por uns médios que criam lances ofensivos, distribuem jogo. Naturalmente que um deles é o desporto e o outro a energia. O pessoal do desporto leva tudo na desportiva e o da energia está quase sempre sob tensão, quando não está em manutenção. Estes dois, se tiverem o apoio dos transportes, então está tudo sob carris, transportando o jogo, levando o barco a bom porto.

Ao ataque convém colocar as finanças e a economia como extremos que servem um ponta-de-lança, os petróleos, não diversifica, pois sabe quais são os resultados de que são precisos, para perfurar as redes adversárias, produzir golos e refinar a pontaria. Por vezes sobe demasiado, e fica em "fora-de-jogo". Quando necessário, o treinador pode utilizar um falso 9, a agricultura, as pescas ou a indústria, que confunde os adversários, abre espaços e tem uma boa visão do jogo, embora nem sempre consiga concretizá-lo.

Claro que o treinador precisa de um adjunto, alguém com conhecimento de tecnologia e inovação. Um preparador físico que dê energia e faça os jogadores suar, as águas. O treinador não pode fazer tudo sozinho, necessita de muito mais gente que esteja disposta a trabalhar, a dar o gás, a tomar conta do território do adversário, a criar um ambiente propício para a vitória. Não precisa de turistas na preparação do jogo nem de apanha-bolas distraídos.