A partir da Praça da República, o Chefe de Estado dirigiu-se aos angolanos e aos milhares de convidados que assistem em directo às celebrações dos 50 anos da Dipanda.

João Lourenço começou o seu discurso com uma viagem pelas guerras e conflitos que assolam o mundo, nomeadamente na Ucrânia e em Gaza, juntando a sua voz aos que pedem o fim do conflito na Ucrânia e a criação do Estado da Palestina. Depois da volta ao mundo, o Presidente focou-se em Angola, para apelar aos angolanos que se envolvam no desenvolvimento económico do País, sem "querelas partidárias"

"Não queremos que as querelas partidárias consumam as nossas energias", afirmou, para logo mudar o rumo do seu discurso, dizendo que "Angola é hoje vista pelo resto do mundo como uma Nação determinada a vencer" e agradecendo às múltiplas delegações e demais entidades convidadas.

"A vossa presença ilustra a profundidade dos laços que nos unem há décadas, obrigado a todos que acreditaram nas nossas reformas ", declarou.

João Lourenço destacou que tem sido feita uma aposta para alavancar a economia nacional, dando como exemplo os empreendimentos que estão em curso no Corredor do Lobito.

"Estamos a dar passos firmes para romper o ciclo de subdesenvolvimento em que nos encontramos", disse, assumindo que é necessário um reforço na Educação, na formação de professores e na construção de novas escolas, de modo a retirar os milhares de crianças que continuam fora do sistema de ensino.

Ao discursar no acto central de comemoração dos 50 anos da Independência Nacional, que decorre na Praça da República, o Chefe de Estado pediu foco no desenvolvimento do País e no investimento estrangeiro..

"Apelo a todos os angolanos para trabalharmos juntos na consolidação do nosso bem-estar económico e social. Este deve ser o nosso foco", destacou.

"O momento é para os empreendedores", declarou o Chefe de Estado, pondo um ponto final no discurso.