Nas movimentações feitas por Adalberto Costa Júnior, reeleito este domingo, a deputada Albertina Navemba Ngola assumiu a liderança do Grupo Parlamentar da UNITA, Arlete Chibinda a vice-presidência para a área política e social, Alváro Daniel Chicuamanga a vice-presidência para a organização e administração eleitoral e Simão Dembo a vice-presidência para a administração e património.
A UNITA aprovou, no seu 14º Congresso,18 resoluções, incluindo uma nova Frente Patriótica Unida (FPU) para a alternância política nas eleições de 2027, e recomendou o alargamento do mandato dos presidentes dos actuais quatro para cinco anos.
A UNITA decidiu também elevar o número de membros da comissão política para 351 membros efectivos e 75 suplentes - um incremento de 50 efectivos e 15 suplentes no círculo nacional - tendo em conta o aumento do número de províncias e de municípios em Angola, bem como o crescimento de membros do partido.
O "Galo Negro" vai manter, para já, a duração de quatro anos para cada mandato do presidente, podendo ser dois consecutivos e um terceiro interpolado, mas recomendou ao próximo congresso (15º), que adopte um mandato de cinco anos a partir de 2033.
A UNITA decidiu também alterar o nome do seu centro político-administrativo, Sovsmo, em Viana, onde decorreram os três dias de congresso, para Dr. Jonas Malheiro Savimbi.
Adalberto Costa Júnior, na sua intervenção, destacou que o sucesso do partido não se limita a emoções ou celebrações, mas deve traduzir-se em acções concretas.
"Devemos passar das palavras aos actos. A nossa geração tem a responsabilidade de garantir que o próximo meio século seja de prosperidade, justiça social, inclusão e dignidade para todos os angolanos", disse.
Referiu que a UNITA e os seus membros nunca se vão auto-excluir, pois conquistaram o direito de plena participação política democrática.
"É hora de pôr cobro a excessos, a violações dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos. O respeito das liberdades individuais, a assumpção plena de uma sociedade democrática, as reformas a que todos anseiam, são as bases em que irão assentar os alicerces de uma economia diversificada e de uma sociedade que viva em dignidade e abrace o desenvolvimento", frisou.





