Numa altura em que se perspectiva o reforço da força das Nações Unidas destacada para a República Democrática do Congo - na sequência do repto lançado na semana passada em Luanda na cimeira da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos -, João Lourenço deslocou-se ao Bengo para avaliar o grau de preparação do batalhão de apoio às missões de manutenção de paz das FAA.

Acompanhado do governador provincial do Bengo, João Bernardo de Miranda, e de vários oficiais das FAA, o ministro da Defesa Nacional lembrou a importância das missões no estrangeiro.

"Não queremos que o bom nome de Angola fique sujo por maus comportamentos de um oficial, de um sargento, de um soldado integrante de uma força de manutenção da paz", disse o governante, em declarações à Rádio Nacional.

Defendendo que "qualquer acto de indisciplina cometido lá fora é sempre muito mais grave do que o mesmo acto de indisciplina cometido aqui no nosso território", João Lourenço apelou à entrega dos militares.

"É preciso não poupar horas de trabalho. Só assim poderemos ser bem-sucedidos e levantar bem alto a bandeira e o bom nome de Angola além-fronteiras", salientou.

Durante a visita à 70.ª Brigada de Infantaria e Motorizada o ministro da Defesa Nacional assistiu ainda a um exercício militar.