Daniel Mingas Casimiro é já o sétimo elemento da Casa de Segurança da Presidência a ser exonerado esta semana, depois de João Lourenço ter exonerado, esta segunda-feira, seis oficiais.

Em comunicado, a Presidência informava que foram exonerados o tenente-general Ernesto Guerra Pires, do cargo de consultor do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, bem como o tenente-general Angelino Domingos Vieira, do cargo de secretário para o pessoal.

Foram ainda exonerados o tenente-general José Manuel Felipe Fernandes, do cargo de secretário-geral da Casa de Segurança do Presidente da República, assim como o tenente-general João Francisco Cristóvão, que ocupava o cargo de director de gabinete do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República;

O Presidente afastou ainda o tenente-general Paulo Maria Bravo da Costa, do cargo de secretário para a logística e infra-estruturas da Casa de Segurança do PR.

O brigadeiro José Barroso Nicolau foi igualmente exonerado do cargo de assistente principal da secretaria para os assuntos dos Órgãos de Inteligência e Segurança de Estado da Casa de Segurança do Presidente da República.

O comunicado da Presidência sobre as várias exonerações de segunda-feira surgiu na mesma altura em que às redacções chegava uma nota em que a PGR anunciava a apreensão de vários milhões de dólares, euros e kwanzas guardados em caixas e malas, viaturas e residências, embora não tenha sido divulgada qualquer relação entre as duas situações.

A apreensão de segunda-feira, explicava a PGR na nota recebida pelo Novo Jornal, foi realizada no âmbito de um processo crime em que estão envolvidos oficiais das Forças Armadas afectos à Casa de Segurança do Presidente da República suspeitos dos crime de peculato, retenção de moeda, associação criminosa, entre outros.