Irene Neto, filha do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, teme que o legado do pai esteja a ser instrumentalizado para legitimar posições políticas correntes, especialmente do partido no poder.

Num comparativo a outros países africanos, a também coordenador da Fundação António Agostinho Neto (FAAN) afirma que enquanto países como o Gana e a Tanzânia conseguiram internacionalizar os seus líderes, e a África do Sul fez de Mandela um ícone universal, Angola mantém Neto como herói nacional oficial, pouco explorado a escala global e ainda muito ligado ao discurso político-partidário.

"A FAAN tem trabalhado nesse sentido com a criação de cátedras internacionais na academia (Itália, Portugal, Argentina) e a colocação de bustos ou estátuas em Cuba, Venezuela, Argentina, Sérvia, Itália, Congo, Zâmbia, Botswana, África do Sul, na sede da União Africana, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Atlanta (EUA)", indica.

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