O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, disse que esta atitude "é uma intolerância política, já que o partido no poder realiza actividades políticas nestes recintos".
"O partido no poder monopolizou estes recintos para realizar as suas actividades políticas e não permite à oposição fazer o mesmo neste período de pré-campanha eleitoral", reclamou o presidente da UNITA, depois de uma reunião com o presidente do Observatório Eleitoral Angolano, arcebispo Dom Gabriel Mbilingi.
Segundo Adalberto Costa Júnior, a UNITA intentou uma providência cautelar junto do Tribunal Constitucional (TC), chamando a atenção para a irregularidade cometida pelo Governo Provincial de Luanda.
O presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, entende que os partidos políticos devem poder realizar actos políticos onde a Lei prevê.
"Estamos na fase das eleições, os partidos políticos podem realizar as suas acções em todo o território nacional", referiu.
O porta-voz da FNLA, Ndonda Nzinga, referiu que nesta fase das eleições, os partidos políticos estão autorizados a apresentar os seus programas de governação e manifestos eleitorais em todo o território nacional, sem limitação.
Refira-se que o secretariado da comissão executiva do comité municipal de luanda do MPLA determinou que os largos 1.º de Maio e das Heroínas estão reservados para actividades político-partidárias da OMA e JMPLA e dos distintos distritos, no âmbito das celebrações do centenário do primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto.