A resolução que aprova a entrada de Lourenço Bento António nesta instituição passou na Assembleia Nacional, com 140 votos a favor, nenhum contra e nenhuma abstenção.
Recorda-se que quando Carlos Alberto foi substituído, o relatório da ERCA apresentado ao Parlamento dizia que, "desde a sua tomada de posse, não entregou documentos para completar o processo individual, de modo a provar e certificar a sua formação académica, capacidade técnica e profissional, além de ter cometido 21 faltas injustificadas".
No relatório, clarificava-se que Carlos Alberto "não conseguiu apresentar provas de que justificou as ausências, tão pouco mostrou provas bastantes e inequívocas que certificam a entrega de documentos ao órgão para preencher os elementos em falta no seu processo individual".
A ERCA justificou ainda a sua posição com o facto de Carlos Alberto se ter recusado a participar na elaboração de uma recomendação sobre as boas práticas de jornalismo, a propósito da divulgação de matérias relacionadas com a Covid-19.
Além disso, a ERCA queixou-se do facto de Carlos Alberto divulgar, nas redes sociais, informações de que teve conhecimento por ser membro do conselho directivo da ERCA, entregando a agenda de trabalhos a pessoas estranhas àquela instituição.
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