Segundo o presidente da coligação, Manuel Fernandes, a assinatura por parte do PDP-ANA de memorandos de entendimento para a criação de um novo instrumento político eleitoral por parte de dois partidos membros, nomeadamente o PNSA e o PDP-ANA, obrigou a coligação tomar esta medida.
De acordo com Manuel Fernandes, "após um largo período de reflexão e acesos debates sobre o assunto, com máxima observância aos marcos da Lei, o Colégio Presidencial analisou e deliberou a manutenção da CASA-CE como Coligação Eleitoral e de concertação política permanente".
Refira-se que o Partido Democrático para o Progresso da Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA), ambos integrantes da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA- CE), formaram recentemente uma nova aliança política com o Movimento de Unidade Nacional (MUN).
A aliança, segundo estas formações políticas, visa alicerçar uma nova força política aspirante ao poder com a junção destes partidos, sem que por isso devam sair necessariamente da CASA-CE, a que estão adstritos.
A CASA-CE era uma coligação composta por seis formações políticas, nomeadamente PDP-ANA, PNSA, PALMA-NA, PPA, Bloco democrático e PADDA-AP.
Com a saída definitiva do BD e agora a suspensão do PDP-ANA e PNSA, a coligação integra o PALMA, PPA e PADDA-AP.