Segundo o Departamento de Informação e Propaganda do MPLA (DIP), o Congresso Extraordinário vai, de forma geral, proceder a uma avaliação da vida do MPLA e do seu Executivo, desde que Angola conquistou a independência em 1975.
Refira-se que o Comité Central é composto por 693 membros e reúne-se, em sessões ordinárias, duas vezes por ano, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente do Partido ou pelo Bureau Político.
Relativamente ao balanço dos 50 anos da independência nacional, o ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, desmentiu, esta sexta-feira,15, na Assembleia Nacional, as declarações de alguns deputados do Grupo parlamentar da UNITA, que afirmaram haver exclusão do Parlamento das celebrações dos 50 anos da independência nacional, que têm início este mês e vão até ao dia 31 de Dezembro do próximo ano.
"Devo recordar que o programa geral das celebrações dos 50 Anos da independência nacional foi apreciado por duas vezes em sede do Conselho da República.
Segundo o ministro, os presidentes dos partidos políticos com assento parlamentar são membros do Conselho da República e na sua sessão extraordinária, realizada no dia 24 de Outubro, o Presidente convidou todos os deputados, por intermédio dos seus representantes no Conselho da República, a fazerem parte das celebrações do 11 de Novembro de 2025.
"Está nesta sala a presidente Florbela Malaquias, do PHA que esteve nessa reunião, que pode confirmar, assim como Nimi a Nsimbi, presidente da FNLA, que também esteve nessa reunião e pode confirmar o que acabo de afirmar", acrescenta o governante.
O Ministro da Administração do Território lembrou ainda que o Presidente da República, João Lourenço, convidou todos os angolanos a participarem das celebrações, tornando o ano de 2025 num momento de profunda reflexão, de homenagem aos heróis, de exaltação da história comum e do amor à pátria.
Refira-se que o Bureau Político do MPLA aprovou no dia 16 deste mês os documentos a serem submetidos ao VIII congresso extraordinário, no qual se prevê uma avaliação dos estatutos do partido, segundo avançou fonte do partido no poder em Angola.