Segundo a mesma fonte, a formação tem como objectivo capacitar digitalizadores para trabalhar nos centros de escrutínio provinciais e municipais, para enviarem as actas eleitorais para o centro de escrutínio nacional.

Depois de formados pela empresa INDRA, os digitalizadores serão distribuídos dois em cada centro de escrutínio ao nível das províncias e municípios do País.

De referir que a CNE já aprovou o regulamento sobre a organização e funcionamento do centro de escrutínio para as eleições gerais de 24 de Agosto próximo.

Segundo a CNE, o regulamento foi adequado às alterações ocorridas na Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, constantes da Lei 30/21, de 30 de Novembro de 2021.

Refere que o centro de escrutínio é uma estrutura da CNE que funciona nos períodos eleitorais, com a particularidade de para o mesmo convergirem as actas e demais informações provenientes das assembleias de voto, que permitem o processamento das informações que dão ao plenário da CNE o exercício da função de apuramento das eleições.

A CNE já aprovou igualmente o regulamento sobre a acreditação e actuação dos órgãos de comunicação social e jornalistas na cobertura eleitoral.

Estão autorizados a concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e da coligação CASA-CE.

Do total de 14,399 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).

Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).