"No que concerne ao combate à corrupção e à impunidade, o País vem dando passos corajosos desde os finais de 2017", referiu Falcão quando reagia à vitória do MPLA nas eleições gerais de 24 de Agosto.

Rui Falcão referiu que a vitória é "fruto do trabalho árduo" que teve como base fundamental a auscultação e a resolução dos problemas dos cidadãos, em várias etapas.

"Vamos corrigir onde fomos insuficientes, com a pretensão de levar o conforto para as populações, uma vida mais digna, rica e próspera", sublinhou.

A futura presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, garante que o programa de governação do MPLA vai continuar a assegurar o desenvolvimento socioeconómico sustentado do País e a melhoria da qualidade de vida de todos os angolanos.

Destacou que a vitória do MPLA na província do Cunene, onde elegeu os cinco deputados no círculo províncial, é o reconhecimento do esforço do Executivo na melhoria das condições de vida da população.

"O sistema de transferência de água do rio Cunene, o primeiro de cinco projectos estruturantes de combate à seca naquela província que está a beneficiar directamente 235 mil famílias e a irrigação de cinco mil hectares de campos agrícolas, foi um trabalho de destaque do Executivo", referiu.

O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, satisfeito com a vitória do seu partido, referiu que o Executivo vai melhorar as condições básicas da população.

Adão de Almeida salientou que o MPLA vai continuar com as reformas do Estado, apostado na boa governação, no desenvolvimento harmonioso do território.

Os resultados definitivos anunciados pela CNE confirmam a vitória do MPLA com maioria absoluta nas eleições gerais de 24 de Agosto, assegurando João Lourenço um segundo mandato na Presidência da República e Esperança da Costa, que surgiu na segunda posição da lista do MPLA, sendo a Vice-Presidente da República.

O MPLA venceu com 51, 17 por cento e elegeu 124 deputados e a UNITA 43, 96 por cento de votos com 90 deputados.