Terminou com uma romaria à Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), na última semana, um ciclo reivindicativo de antigos agentes do extinto Ministério da Segurança do Estado (MINSE) em Benguela, província que volta a despertar o País para uma luta por aumentos das pensões e inserção de "excluídos", agora à boleia do apelo feito pelo Presidente João Lourenço após o escândalo financeiro na sua Casa de Segurança, apurou o Novo Jornal.
Muitos ex-operativos viram, nas suas contas bancárias, no passado mês de Maio, subsídios correspondentes a 10 anos, um sinal de que, conforme salientam, "a Caixa de Previdência Social dos Funcionários do Serviço de Inteligência e de Segurança do Estado continua com problemas de gestão".
Alguns chegaram a ter nas contas, domiciliadas no Banco Sol, 10 milhões de kwanzas, quando a pensão anda entre 77 mil e 100 mil kwanzas, valores que, como temos noticiado, são contestados pelos beneficiários.
Na Delegação Provincial da IGAE, instalada em Benguela há quatro meses, os "queixosos" ouviram a direcção assumir que não tem competências para investigar o problema, uma vez que, entre vários factores, é, à semelhança da Caixa de Providência, um órgão auxiliar do Titular do Poder Executivo.
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